PONTEARTA.
A cidade que eu escolhi é pequena. Bem pequena.
Aqui, não tem livraria, não tem cinema, não tem shopping center, não tem danceteria, não tem metrô, não tem restaurante de comida chinesa, japonesa ou alemã, não tem rodoviária, não tem teatro, não tem semáforo, elevador, escada rolante ou linha de ônibus urbano.
Aqui, as pessoas acordam cedo, vão à pé pra quase todo lugar (embora alguns gostem mesmo é de andar de carro, com o som muito, mas muito alto), dão bom dia mesmo p'raqueles que elas não conhecem e sabem o seu nome mesmo que você ainda confunda o delas.
Aqui, algumas pessoas ainda vão à venda de trator, e "estacionam" os cavalos na frente do barzinho, quem sabe aproveitando os ganchos fincados nos meios fios que, afinal, foram colocados ali décadas atrás pra se amarrar as rédeas mesmo.
Quando alguma entidade precisa de dinheiro, faz uma quermesse com leilão de gado e "bingo de frango". Você compra a cartela, baratinho, e na primeira batida ganha um frango assado ainda pelando, que pode comer ali mesmo. É só pedir pra cortarem. Se tiver sorte, também ganha uma garrafa de vinho pra acompanhar.
A cidade que eu escolhi não gosta muito de rock, gosta mais de música caipira ou sertaneja, dependendo da idade de quem tá ouvindo. Felizmente encontrei bons amigos pra compartilhar as minhas paixões musicais, cinematográficas e até literárias. E tem um pessoalzinho jovem que se diverte do mesmo jeito, ouvindo Beatles ou Tião Carreiro. Indispensável mesmo é a cerveja.
Aqui, sua profissão acaba virando sobrenome. É o fulano do Banco do Brasil, ou o sicrano do Posto, ou o beltrano Padeiro. Ou então acabam te conhecendo por aqueles que te amam. Pode ser o "filho do Toninho pedreiro" ou o "neto do Chiquinho do cascalho", até mesmo o "Alexandre da Fabiana". Pois é. Aqui eu tenho dona, e é melhor não duvidar disso.
Os visitantes mais desavisados às vezes se assustam com os anúncios de falecimento nos auto-falantes da Igreja. Diz uma lenda que há muito tempo, um padre, ao ser expulso, jogou uma maldição na cidade: quando morrer um, mais seis o acompanharão. Sei lá, quase sempre acabo contando, na maioria das vezes parece mesmo verdade.
Aqui, felizmente, não se morre muito de morte matada. E eu sempre me espanto porque acho grande o número de pessoas que resolvem tirar a própria vida. Só que ninguém pula da ponte que deu o nome antigo à cidade. Que nem era tão alta assim.
Aqui também se bebe muito. E já começam a ecoar estórias envolvendo uso de drogas mais pesadas. Fato é que há poucos anos ainda largavam as portas das casas abertas e paravam os carros na rua deixando a chave no contato. Hoje, é aconselhável não arriscar.
Aqui realmente vivemos em sociedade. Pro bem ou pro mal. Não pense você que conseguirá fazer alguma coisa escondido. Qualquer coisa. Sorte sua que não anunciam nos auto-falantes da Igreja. Nem precisam.
Por outro lado, não pense também que vai te faltar uma mão estendida se estiver em dificuldades no meio da rua. Você pode até não conhecer as pessoas direito, mas todos te conhecem. E conhecem o seu endereço e até as suas dificuldades físicas, mesmo que não saibam exatamente do que se trata.
A rádio daqui é comunitária, mas as pessoas gostam mesmo é da rádio da cidade vizinha. Que toca as mesmas músicas que a rádio daqui, ao menos é o que parece pra mim. Mas confesso que quase não ouço rádio. Minha mãe adora. É muito diferente do que ela está acostumada a escutar nas rádios de belzonte.
Dizem que quem chega aqui solteiro acaba ficando enrabichado. Eu fiquei. Deve ser culpa dessa mistura de italianos e gente da terra, que legou um povo tão bonito, homens e mulheres.
A política local, por aqui, é coisa muito, mas muito pessoal. Sabe quando envolve aquelas brigas entre famílias, de séculos atrás, parecendo estória do Shakespeare? Pois é. Temos também os nossos Montecchios e Capuletos. Mas é melhor não mexer nesse vespeiro.
Dizem que o etê de Varginha resolveu visitar minha cidadezinha primeiro. Mas acabou escolhendo uma cidade maior pra cair com seu disco voador. Que pena. Ele ganhou um sobrenome e nós perdemos uma boa fonte de renda. Mas as estórias permanecem e são divertidíssimas.
Dizem também que aqui tem lobisomem. Em algumas noites de lua cheia eu quase acredito. Dá vontade de uivar, isso é certo. De mula sem cabeça eu não fiquei sabendo. É fato que vez ou outra aparecem umas "mulas descabeçadas", que derrubam árvores sobre os postes da cidade e nos deixam, mais uma vez, às escuras. Como falta luz na minha cidade! Também é certo que já foi pior.
Como gostam de fogos de artifício, os meus concidadãos! Soltam foguetes pra anunciar casamento, noivado, batizado, comunhão, aniversário, quermesse, liquidação de colchões, inauguração de farmácia, saída de romaria, chegada de romaria... acho que soltam foguetes até pra avisar que chegou remessa nova de foguetes na venda.
Há pouco tempo um helicóptero ficou um dia inteiro sobrevoando a cidade. Quem quisesse - ou pudesse- pagar, podia arriscar um vôo panorâmico de 10 minutos. Muita gente foi. Muita gente provavelmente também tentou abater a máquina à estilingadas, coisa mais barulhenta. Eu achei desnecessário. Era um daqueles helicópteros pequenos, cujo modelo é o recordista mundial de acidentes. Ainda bem que não caiu.
Quem nasce aqui vive querendo ir pra cidade grande. Nem precisa ser capital. Varginha, Poços de Caldas ou Juiz de fora já servem, e ganham ares de capital nas postagens do Facebook. Muita gente sai, cansada das mesmas coisas que aqueles, que chegam das cidades maiores, elogiam. A verdade é que, quem sai, uma hora aprende a valorizar.
Aqui não existem pivetes, mendigos e favelas. Existe pobreza, é claro. Mas não se vê miséria. Trânsito? Talvez no domingo, na hora da missa. E só ao redor da praça.
Quando eu fiquei sabendo o nome da cidade pra qual eu ia me mudar, há 10 anos atrás, provavelmente tive a mesma reação de todas as pessoas de fora:
- Hein?
- Monsenhor Paulo. Sul de Minas Gerais. Pertim de Varginha.
- Hã?
É assim mesmo. Ficamos escondidinhos no mapa. Em alguns mapas, nem aparecemos. Entretanto, se você procurar direitinho, vai poder nos ver pelo Google Earth. Só que ainda não dá pra dar um zoom muito detalhado.
Você pode não ter visto: nossa cidadezinha é "global". Já aparecemos no Fantástico, em uma estranha matéria que envolvia cuecas aparecendo, calças caídas e skatistas. Coisa mais cosmopolita.
Tudo isso numa cidade que ainda tinha ruas calçadas com "pé de moleque". Hoje asfaltaram tudo. Por cima dos pés de moleque. Daqui a pouco eles voltam. Ah é: também já temos pista de skate. E nenhum médico especializado em fraturas. É melhor não cair.
Tudo isso numa cidade que ainda tinha ruas calçadas com "pé de moleque". Hoje asfaltaram tudo. Por cima dos pés de moleque. Daqui a pouco eles voltam. Ah é: também já temos pista de skate. E nenhum médico especializado em fraturas. É melhor não cair.
Muitas pessoas na minha situação, doentes crônicos, com dificuldades de locomoção e necessidades as mais diversas às vezes duvidam da minha opção. Olhando de longe, é mesmo temerário viver fora de um grande centro, sem acesso direto aos melhores hospitais e as modernidades que toda cidade maior oferece.
Não discuto com eles. Acho que cada um acaba descobrindo o que é melhor pra si. Algumas pessoas preferem a comodidade dos grandes centros. Eu escolhi ser acordado bem cedo pelo vôo barulhento das maritacas e pelo cancioneiro da passarinhada, pela conversa dos compadres indo pra roça - alguns de trator. Ser acordado pela barulhada das crianças brincando no meio da rua.
Deixei uma cidade de 4 milhões de habitantes estressados pra me encontrar de verdade em uma cidade de 8.600 almas gentis.
A cidade que escolhi pra viver o resto dos meus dias.
Minto. Eu não escolhi nada.
Acho que essa cidadezinha é que me escolheu. Sorte a minha.
Fantástico. <---- ("aperta" procê ver).
Já faz algum tempo que estou com esse tema na cabeça. Pode ser por causa das mensagens dos amigos mais antigos, que acabam me fazendo lembrar de uma outra época, de outros lugares, talvez por causa de acontecimentos peculiares do local onde eu vivo, por uma sugestão da Fabi ou até mesmo porque a Etta James morreu hoje e o meu som ficou tocando as músicas dela à exaustão, e, pelo menos pra mim, a At Last tem "cheiro" de casa da gente no final de uma viagem longa.
Amei!
ResponderExcluirÉ isso mesmo...Monsenhor tem lá seus problemas, mas não trocaria minha cidadezinha por nenhuma outra! E acho que você tem razão quando diz que ela te escolheu! Aliás, diga-se de passagem, você é muito querido por aqui!!! Bjos.
Virei paulense, uai.
ExcluirDaqui a 50 anos me diplomam cidadão, quem sabe?
Linda homenagem que você fez a nossa pequenina cidade; que tirando seus problemas, é muito bom viver aqui!!!
ResponderExcluirObrigado, prima!
ExcluirEu que o diga!
Morei em uma cidade um pouco maior que a sua, Xandão! Ela fica na região metropolitana de BH e vc deve conhecer: Lagoa Santa, pertim de Vespasiano e pertim tb do aeroporto de Confins. Morei lá por 07 anos e fui muito bem acolhida. Hj eu me pergunto se eu deveria me mudar para uma cidade pequena ou continuar na loucura do Rio de Janeiro. Adorei o texto e me transportei para aquela cidade que deixei alguns amigos e muitas lembranças boas! Nossa, bateu um saudade de lá...
ResponderExcluirConheço sim. Lagoa Santa (que,aliás, já apareceu nesse Blog, "Dias Rudes") cresceu bastante, está com mais de 50 mil habitantes e não deve ser a mesma cidadezinha que você deixou guardada na memória.
ExcluirMesmo assim é uma cidade muito gostosa, sempre ouço pessoas próximas falando de lá.
Essa decisão - sair de onde nos acomodamos - é dificílima, eu dei muita sorte na minha escolha.
Muito obrigado pelo carinho em acompanhar - e comentar - o que eu escrevo
Lagoa Santa está bem crescidinha e já com problemas de cidade em desenvolvimento,mas, com disse Peter Lund, o mais brasileiro dos dinamarqueses: Aqui é um lugar bom de se viver.
ExcluirUma cidadezinha pequena,acolhedora,simples , sem grandes atrativos...Entendi que o povo daí é seu maior tesouro !
ResponderExcluirBacana!
Parabéns!
Acho que é uma mistura de tudo. A natureza, o povo, a tranquilidade, a segurança, as amizades... só mesmo convivendo pra saber.
ExcluirMuito obrigado.
Xandão,somos vizinhos,moro em Varginha.
ResponderExcluirQue legal, Sueli.
ExcluirSomos quase vizinhos então.
vai acabar reconhecendo uma porção de coisas que eu escrevo.
Um abração.
Linda homenagem Alê... Essa é " nossa Ponte..." Grande abraço amigo.
ResponderExcluirPois é, lindona.
Excluire você tem uma boa parcela de culpa por essa minha adoração toda.
Beijão.
É, Ale! São coisas que encrustam na nossa história, e quando a gente tá fora, faz lembrar com nostalgia, que só existe porque a saudade bate! E saudade só existe porque tudo o que passou foi importante! Aí é bom. Sempre que canso de Alfenas (e olha que nem tá perto do primeiro milhão de habitantes, talvez do primeiro décimo de milhão) é pra Pontearta que dá vontade de fugir! Gostei do jeito que você sempre tratou essa cidade! Tenho segurança em dizer que você é mais patriota que muitos que são naturais daí. Infelizmente, como você disse e como muitos de nós vivemos isso, pra ter uma ascenção na carreira profissional é preciso se distanciar da terrinha. Mas o carinho é sempre o mesmo. E imenso.
ResponderExcluirA propósito, parabéns pelo blog. E ainda mais por este post.
Imenso abraço pra você!
JLBALDIM
Valeu, Jota!
ExcluirVocê é parte da minha estória aqui, parte do enorme lastro que me segura nessa terra e não me faz querer ir embora.
Tua amizade faz falta, mas eu sei que, especificamente no seu caso, o mundo todo ainda é pequeno diante de tantas possibilidades e talento.
Abraço imenso.
Oi Alexandre, estou tendo o prazer de conhecer seu blog. Sou o professor de informática da Heloisa Pinheiro e ela que me indicou. Não resisti em comentar, que há alguns anos atrás morei em uma cidade idêntica à que vc descreve nestge belo texto. Basta trocar o nome da cidade no fim da mensagem para Rio Vermelho, que com certeza o seu texto cairia como uma luva àquele lugar. Morei lá por dois anos, que pela intensidade, me pareceram muito mais! Bela homenagem à cidade que lhe acolheu e como vc mesmo disse "te escolheu"! Abraços e parabéns!
ResponderExcluirOi, Ricardo!
ExcluirEntão você é o "culpado" por minha tia estar distribuindo a alegria e simpatia - que nela sobram - pela internet afora.
Realmente alguns lugares nos tocam o coração de maneira desproporcional ao seu tamanho.
Muito obrigado e um abração.
É isso aí Xande. Ele é o culpado de me fazer brilhar na Internet. É uma pessoa maravilhosa! Faço questão que voce e Fabi o conheçam quando vierem aqui. Ou quem sabe ele for a "Pontearta". Bj
ExcluirUma explosão de criatividade numa disposição de palavras deliciosa! Ri e me emocionei paradoxal e instantaneamente!
ResponderExcluirAmei.
E fiquei ainda mais nostálgica e melancólica...
Em meio a 20 milhões de habitantes daqui, sinto ainda mais falta dos meus 8 mil conhecidos daí, dentre eles os poucos e grandes, incondicionais amigos como você e a Fá.
Sua crônica (posso chamar assim?) me tocou!
Iara!
Excluir(ocê viu seu nome naquele texto láááá embaixo? Viu? Viu?).
Que bom ver seu comentário aqui.
Mata um pouco das saudades, que são imensas.
Beijão enorme do amigo e fã.
(e manda outro pro Gabe)
Concordo, a homenagem foi linda mesmo. Fez com que a minha/sua cidadezinha ficasse tão grandiosa.
ResponderExcluirLi cada palavra com sorriso nos lábios, me vi em várias situações (se não todas) que vc citou!
Parabéns...
Abraço da Jessica, filha da Mariluce da Chica do Zé Maximus, que foi vizinha da Vanessa Badim rsrsrs
Hehehe.
ExcluirSe apresentando assim, impossível não saber quem é.
Muito obrigado, Jessica.
Parabéns Alexandre! Ficou sensacional o texto... Em linhas gerais descreveu Monsenhor Paulo tal qual como é... Me vi em muitas passagens, ri de outras e me lembrei da primeira vez que aqui cheguei... Povo bastante acolhedor o Paulense... Uma característica forte dessa cidade...
ResponderExcluirMuito obrigado, Júlio.
ExcluirAcho que é difícil chegar aqui e não reconhecer situações como as descritas no texto, né!
Abração.
Show de bola Xandão!.. Já coloquei o blog nos meus favoritos!.. hehe.. Publique sempre!
ResponderExcluirValeu, Gian!
ExcluirSempre que der vou escrever, sim.
E ela está evoluindo.Gente nova chegando a passeio e ficando por aqui mesmo.Não há lugar melhor que essa nossa Ponte.
ResponderExcluirAmei primo.
Que bom que gostou, Patricia.
ExcluirBeijão, prima.
Oi, Xandão! Postei no Facebook, através da Daniela Bellato, mas quero te cumprimentar por aqui também. Seu texto é genial, delicioso de ler, uma síntese desta pequena grande cidade e seu povo. Como escrito no texto, deixei esta terra em 1971, para trabalhar e estudar em São Paulo. Por aqui fiquei, constitui família, mas sempre que posso visito a família aí e mato a saudade deste lugar de que tanto gosto.
ResponderExcluirEu copiei o seu texto,(com os devidos créditos) e gostaria de saber se posso compartilhar com alguns amigos paulistas que também aprenderam a gostar de Monsenhor Paulo. Você permite? Me avise, se tiver alguma restrição.
Obrigada e parabéns mais uma vez.
Regina Coeli Baldin Saponara
Oi, Regina!
ExcluirMuito obrigado, desculpe a minha demora nessa resposta.
Claro que pode compartilhar.
Abração.
Oi Xandão!
ResponderExcluirMais uma coincidência pra nossa coleção. Também sou migrado para uma cidadezinha que eu adoro e que foi amor à primeira vista.
Se depender de mim fico por aqui, já minha esposa acha muito longe e gostaria de voltar para mais perto das famílias.
Abraço!
Hehehe.
ExcluirO importante é ir equilibrando as paixões.
Nada impede de, no futuro, vocês poderem viver nas duas cidades... vai saber?
Abração meu amigo.
Olá Xandão! Adorei seu texto. Você conseguiu passar tudo aquilo que acho e sinto por minha terrinha. Não sei se vc me conhece, saí daí em 1980, quando vim trabalhar em São Paulo.
ResponderExcluirMas eu sou a Romilda do Sr Américo Baldin rs, viu também tenho
um dono!Sempre que posso dou uma chegadinha aí para visitar meus familiares. E você, como foi parar aí? Foi a trabalho ou como vc mesmo disse enrabichado?
Um abraço e parabéns.
Oi Romilda!
ExcluirMuito obrigado.
Eu vim pra cá a trabalho, passei no concurso do BB e foi minha "entrância". Aqui me enrabichei, acabei me apaixonando não apenas pela Fabi.
Pela primeira vez leio uma descrição sincera e apaixonada por uma cidadezinha bombardiada pelo pessimismo dos insatisfeitos que ai vivem. Xandão parabéns, pelas observações e pela declaração de identidade com a Ponte. Quando dizem que na Ponte Arta so se da bem que é de fora talvez no texto postado por voçe muita coisa faça sentido. Antes de tudo independente de onde se está a forma como se observa nos leva a felicidade. Passei a maior parte da vida ai e realmente hoje a valorizo muito mais não só pela minha familia que ai vive más pelos amigos e por acretidar que a cada dia que passa esta cidade pode ser melhor. O sentimento que tenho por Monsenhor Paulo é de peretencimento, os costumes que carrego os valores que desenvolvi vieram deste lugar, por isso vejo que a critica a esta cidade é fruto da ignorância de quem acha que mundo fora daí por ser diferente é melhor. Isso não é verdade.
ResponderExcluirObrigado, Thiago.
ExcluirA visão de cada um é sempre personalíssima. E leva em conta a experiência da pessoa.
Muitas vezes só aprendemos a valorizar algo quando nos deparamos com outra realidade, bem pior em muitos aspectos. Normal, né, bem humano isso.
Pra mim não existe lugar melhor no mundo para se viver, saí daí por motivos particulares mais não consegui me desligar desse lugar por mais de 2 semanas até hoje Pelos meus familiares, pelos amigos sinceros que deixei nesse lugar que me acolhem de braços abertos a cada fim de semana que tenho prazer de passar aí. Hoje moro na capital de nosso estado, um lugar de poucas palavras, onde se tem de se desconfia de tudo e todos, talvez um dia eu volto para esse paraíso, não fazendo propaganda pois nesta cidade nem fui nascido...Wagner (Borrachinha)
ResponderExcluirCom certeza vai realizar esse sonho, Wagner.
ExcluirQuando a gente quer muito, o dia sempre chega.
Muito bom o texto.Adorei! Prefiro enxergar os pontos positivos de nossa querida cidadezinha, pois, sei que são infinitamente maiores que os negativos. São por esses motivos citados em seu texto que não arredo o pé daqui por nada!!!
ResponderExcluirParabéns, escritor!
Acho que o positivo e o negativo se complementam... é o que dá "personalidade" pra nossa cidade.
ExcluirO importante é que, no final, pesando tudo, experimentando de tudo, a gente acaba dando muito valor.
Amar é isso né, desconsiderar os defeitos em nome do bem que faz.
Simplesmente MPaulo..... como diria um querido tio meu ( Toninho) Saudades de Mim nas Geraes..... cantinho do céu, minha querida MPaulo......
ResponderExcluirGraziella.
Parabéns pelo blog!! Ficou ótimo e você conseguiu colocar bem as palavras ao falar de Monsenhor Paulo... Moro numa cidade linda, mas morro de saudades daí...
ResponderExcluirFlávia Meneguelle
Muito obrigado, Flávia.
ExcluirSaudade é bom, porque um dia a gente mata.
Só pra poder sentir saudades depois, novamente.
Você escreve bem, hein!
ResponderExcluirMeus parabéns!
Muito obrigado.
ExcluirAinda estou aprimorando, a decisão em começar o blogo foi recente.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, vizinho. Acho que Varginha também me escolheu e vim pra cá em 2000. Qualquer dia desses vou conhecer a Pontearta. Como vivi em São Paulo por muitos anos, como bom mineiro, voltei pras montanhas. Mas antes fiquei gazeteando em Lambari. E finalmente aportei por aqui no bug do milênio. Tenho também um blogspot: https://blogdoprofex.blogspot.com/ , onde posto de vez em quando. Ah, tenho uma rádio na net: www.webradiovitroladoet.com ... Foi bom passar por aqui. Abraços.
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