UM POUCO DE HISTÓRIA.

A Espondilite Anquilosante (EA) não é uma doença tão rara como as pessoas imaginam. Apesar disso, muito pouco se sabe sobre suas origens e causas. 

Por isso, o departamento de história, pesquisa e demais falácias desse Blog resolveu encomendar um estudo aprofundado sobre o assunto, para ajudar elucidar de vez questões primordiais sobre o sentido da vida, o universo e tudo o mais (se bem que quase todo mundo já sabe que, segundo o Douglas Adams, a resposta é 42).

Origens: os mais recentes estudos conseguiram traçar, isolando os isótopos de carbono 14, ossos espondilíticos fossilizados (ou seja, normais) datando da época da destruição de  Sodoma e Gomorra. 

Aliás, o primeiro espondilítico registrado encontra-se em um livro bíblico apócrifo, um personagem coadjuvante, provavelmente primo de Ló, só que, ao contrário da esposa deste, ao invés de parar e olhar, deu só uma "espiadinha" no que acontecia... como castigo, não se transformou imediatamente em estátua, mas iria endurecer aos poucos, maldição que transmitiria a todos os seus descendentes.

No início do século passado, estudos radioativos de Pierre e Marie Curie ajudaram a comprovar que a coisa devia ser bíblica mesmo, já que de mutação radioativa não tinha era nada.

Já nos anos 60, houve grande movimento político tentando ligar a espondilite ao Socialismo Cubano, graças ao mais famoso dos revolucionários espondilíticos, Comandante Ernesto Che Guevara, que sobre a doença escreveu: "Hay que ENDURECER, pero sin perder la ternura jamás!"

Apenas nos anos 80 do século passado, com a invenção do Break Dance, houve a separação da espondilite das demais doenças reumáticas. O teste definitivo na época consistia em fazer a Robot Dance ao som de clássicos como Kraftwerk e Afrika Bambaataa.

A foto abaixo ilustra bem a cartilha definidora dos níveis de espondilite de acordo com a TABELA reumatológica da época:

Hoje em dia há um grande avanço científico, e o diagnóstico da doença já é determinado por avançados exames como o HLAb27, apesar do que ainda existem alguns peritos do INSS que parecem insistir em aplicar os passos de Break na concessão de aposentadoria por invalidez...